Estar a beira do Tejo, por si só é perturbador, o silêncio do local, trazia pensamentos confusos. Depois de ver tanta lindeza faltou-me olhos para olhar, avistei um banco próximo sentei-me para descansar. O banco era de concreto coloquei a mão, estava gelado e senti uma ranhura, nele tinha um poema gravado. Noite negra, negra noite! Ai dos que vão pelo mar! Menina dos olhos tristes, Acenda as velas no altar: Que Deus vele pelas velas, Quem andam perdidas no mar! Menina dos olhos tristes. A quem o noivo deixou, Reze por ele...(quem sabe Se nas ondas naufragou:!) Anrique Paço d'Arcos Depois de ler tal poema coloquei-me a pensar quão triste deve ter sido para tal menina, perder seu amor para o mar. P.S. Antes de viajar pouco sabia sobre tal torre, oficialmente Torre de São Vicente beleza ímpar, na margem direita do rio Tejo, antes usada para defesa da bacia com mesmo nome existia água em torno dela, mas ao longo dos sécul